sexta-feira, setembro 21, 2007

Resposta da Diracção do CAM

Direcção do CAM Responde Ao Comunicado no Site do GDM



Sexta, 21 de Setembro de 2007

Infelizmente, vemo-nos na obrigação de responder a uma série de insultos dirigido à Direcção do CAM no Site do GDM, na sequencia do proceso de desvincuação de Atletas Federados e inscritos pelo nosso Clube. Sendo assim, um assunto que deveria ser tratado apenas entre os dirigentes, foi levado a público de forma nada ética. Porisso e como o direito de resposta ja foi utilizado uma vez na Rádio Onda Livre, passamos agora e da mesma forma utilizada pelo GDM, a responder as acusações públicas feitas ao nosso Presidente e a nossa Direcção.
Passamos a citar a carta aberta do CAM ao GDM:

Na sequencia do V. contacto telefónico, e da V. carta com o conteúdo de solicitação do documento de desvinculação do atleta Thiego Vassalo Pereira, a Direcção do CAM é coesa na mesma opinião e informa que o trabalho de captação de atletas estrangeiros nos últimos 3 anos tem funcionado de forma positiva porém independentemente de como as transacções efectuadas são combinadas, o CAM faz saber que isso implicou por exemplo na época passada em:
Inúmeras e longas noites de trabalho nos 6 meses antes do início da nova época
Pesquisas e contactos onerosos por telefone com chamadas internacionais
Envio de documentações autenticadas e caras para o processo de Visto
Viagens e trâmite de legalização do Atleta em Vigo.
Adiantamento a FPF de várias transferências internacionais no valor superior a 10.000,00€
Criação de uma infra-estrutura própria para alojamento e alimentação do Atleta ao longo de 9 meses
Taxa de 8.000,00€ paga ao SEF pela Investida nos internacionais e pela necessidade de utilizá-los antes do Visto.
Sendo assim e para defesa dos clubes nacionais, a FPF cria um capítulo 15 do CO nº 1 página 27, que dá o direito da compensação financeira por transferência e que tem validade por 5 anos por todos os clubes que adquirirem o passe deste atleta.
Este paragrafo evita assim que todo este investimento feito, não seja em vão, e não vá um atleta usar um clube como trampolim para a Europa, ou que venham outros clubes e transfiram-no, sem que nada tenham trabalhado, gasto ou feito, para que este atleta estivesse pronto a ser utilizado.
Por todos estes motivos, a Direcção do CAM faz saber que em reunião de direcção, ficou decidido por unanimidade, já há mais de um ano, em não prescindir do direito da lei da compensação de transferência para os atletas estrangeiros.
Esta mesma lei, embora seja também aplicada na transferência de Atletas locais, o CAM sempre prescindiu de qualquer valor, pelas cartas de desvinculação, passadas a custo zero ao GDM .
Por fim, lamentamos o linguajar pejorativo, nada cordial e pouco educado do treinador do GDM, que alias frisou não ser da direcção, quando publicamente em entrevista a rádio Onda Livre, proferiu insultos ao Clube Académico e a nossa Direcção, afastando assim de vez toda e qualquer expectativa de negociação.
É Lamentável que também tenha reafirmado estes insultos na pessoa do presidente do CAM em seu comunicado pessoal no site do V. Clube colocando em questão, publicamente a honra e o caráter do mesmo. Invocando várias vezes o título de transmontano, com leve soar xenófobo. Assuntos que devem ser tratados com muita cautela para não se estar a envolver com situações jurídicas que a princípio aqui não são chamadas.
Sobre estes comentários que insiste na situação da carta do Atleta Alex, podemos dizer que nada tem a ver com os tais investimentos que citamos acima. Foi um atleta que caiu no GDM, já com titulo de residente e que não foi captado internacionalmente, e que sustentou por sí próprio sua habitação e sua alimentação. Muito pouco utilizado e dispensado pelo Clube. Por isso não vamos utilizar a palavra internacional para justificar comparações. Quais as despesas que este atleta teriam trazido ao GDM para justificar uma cobrança financeira em relação as cartas?
Estranha-se o facto de ter sido falado pelo próprio treinador, que o CAM só passou cartas de desvinculação de atletas com mais de 5 anos de federados.... Então se fosse assim não seria preciso carta nenhuma. Ou será que a memória mais curta de quem acusa ter o nosso presidente, também não lhe deixa recordar que cartas foram passadas sim e a custo zero?
Em relação ao Atleta Honorato, deve se lembrar que o mesmo Atleta depois de ter assinado foi abordado de forma pouco ética pelo GDM, segundo informação do mesmo atleta, e dias antes de um início de campeonato tivemos que deixar de contar com um atleta já comprometido e inscrito pelo CAM para a época seguinte. Será esta uma atitude correcta por parte do Atleta e do GDM? Mas porque essa necessidade de existirem Clubes que estejam sempre a espera das contratações e dispensas do CAM para construir o próprio plantel? Estamos a falar de pelo menos 3 Clubes.
É Duro ver acusações de "má fé por parte do Presidente do CAM" por dois motivos: primeiro, as decisões evocadas pelo presidente, passam sempre por uma discussão e apreciação da direcção, e por norma, nunca é uma decisão individual. Segundo, se esta má fé existisse, teríamos inscrito um outro atleta que também assinou por nós e não chegamos a metermos a inscrição do mesmo em vigor, para não prejudicar o atleta, e nem o Clube interessado, visto que nós mesmos o dispensamos, por estar este atleta em situação não regular.
Como se vê, apesar de podermos agir de má fé para podermos exigir mais uma compensação financeira, não o fizemos por preservarmos uma consciência de respeito colectivo.
E por último, quando refere nas dispensas dos nossos Atletas, esclarecemos que NENHUM atleta da passada época foi dispensado pelo CAM. Diferente do caso Alex. Foram atletas caros e que renderam o título de campeão nacional da nossa série e uma subida de divisão.
Todos os atletas saíram de férias ao fim da época passada com contratos apalavrados e aprovados pelos mesmos, coma promessa de um retorno. Por isso, a tal desistência do futsal, como refere o V. treinador, atribuindo culpas ao CAM, não passa pela decisão da aplicação de uma cláusula que nos é direito, mas sim pela atitude dos clubes que vem de fora e de forma cómoda levam os nossos atletas, o que não proibimos e nem podemos, mas que se cumpram as formalidades financeiras.
Gostaríamos no entanto, de não ter mais que estar a responder a provocações geradas pelo V. Treinador, e queremos crer que como ele mesmo disse, nada mais tenha a referir a este assunto gerado pelo próprio.
Sem mais, entendemos a necessidade moral da V. direcção em apoiar o V. treinador, desejamos boa sorte para o campeonato, e não pretendemos fazer das palavras do V. treinador, um motivo de desgaste na relação sadia que o CAM sempre teve com o GDM, e declaramos que a carta de desvinculação solicitada por vós continua a V. disposição baseada no capítulo 15 acima referido do CO nº 1 da FPF.

Saudações desportivas.
Direcção do CAM em bloco


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